História


 1. Introdução

A Venezuela, oficialmente República Bolivariana da Venezuela, é um país tropical, na costa norte da América do Sul. O país possui várias ilhas fora de seu território continental situadas em sua costa no Mar do Caribe. A república é uma antiga colônia espanhola que conquistou a sua independência em 1821.
Antes da chegada dos europeus, a Venezuela era habitada por vários povos dos quais se destacam os índios caribes, os aruaques e os cumanagatos.


Antes da chegada dos europeus, a Venezuela era habitada por vários povos dos quais se destacam os índios caribes, os aruaques e os cumanagatos. A colonização espanhola iniciou-se em 1520, incidindo nas ilhas e na região costeira. Em 1567 foi fundada a cidade de Caracas, que se tornaria o centro mais importante da região.
O território que é hoje a Venezuela, esteve dividido entre o Vice-Reinado do Peru e Audiência de Santo Domingo até ao estabelecimento do Vice-Reinado de Granada em 1717. Em 1776 a Venezuela tornou-se uma capitania-geral do Império Espanhol.
Em 1809 ocorreu a primeira insurreição independentista encabeçada pelo general Francisco de Miranda. A independência foi proclamada em 5 de Julho de 1811, mas Miranda foi preso e foram necessários dez anos de luta contra as forças espanholas até a decisiva Batalha de Carabobo (1821). A Venezuela integrou então a República da Grande Colômbia, junto com a Colômbia, Equador e Panamá. Após a morte de Simón Bolívar, o grande herói da independência, a Venezuela retirou-se da Grande Colômbia.
Em 1945, após a queda da ditadura do general Isaías Medina Angarita, Rómulo Betancourt, fundador do partido Acción Democrática, tornou-se presidente provisório até as eleições livres de finais de 1947 que levaram o escritor Rómulo Gallegos à presidência. Uma revolta militar retirou-o do poder; em 1953 instalou-se a ditadura de Pérez Jiménez, que durou até 1958, ano em que foi restabelecida a democracia.
Desde então, o país passou por ao menos três tentativas de golpe de Estado: duas ocorridas em 1992 e a mais recente ocorrida em 2002.

2. Geografia 

A Venezuela é um país localizado no norte da América do Sul, na fronteira com o Mar do Caribe. É delimitada ao sul pelo Brasil, a oeste pela Colômbia e a leste pela Guiana. O país tem uma área total de 916.445 quilômetros quadrados e uma área terrestre de 882.050 quilômetros quadrados.
Com 2.800 quilômetros de costa, o país possui uma variedade de paisagens. As extensões da cordilheira dos Andes vão do extremo nordeste até o noroeste da Venezuela e continuam ao longo da costa norte do Caribe.  

Pico Bolivar 


O Pico Bolívar é um pico que constitui o ponto mais alto da Venezuela. Situado na Cordilheira dos Andes, tem 4.981 metros de altitude.
Recebe o seu nome como homenagem ao libertador venezuelano Simón Bolívar. No cume localiza-se um dos três glaciares existentes na Venezuela (há outro maior no Pico Humboldt) pelo que está coberto de neves perpétuas.

Salto Ángel


O Salto Ángel ou Cataratas Ángel é o mais alto salto do mundo, com 979 metros de altura (807 metros de queda sem interrupção), gerada pela queda do rio Churún no Estado de Bolívar, sudeste da Venezuela. Seu nome é alusivo ao aviador estado-unidense James Crawford Angel.
O salto faz parte do Parque Nacional de Canaima, constituído em 1962 e declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 1994. Trata-se de uma área de 30 000 km², sendo o sexto maior parque do mundo.

Los Roques


O Arquipélago de Los Roques é um conjunto de ilhas e cayos, pertence à Venezuela. O arquipélago tem uma superfície estimada em 40,61 km². Faz parte das Dependências Federais da Venezuela.
Segundo estimativas para o ano 2007, contava com 1.800 habitantes, sendo a dependência federal mais povoada. Tem uma superfície aproximada de 221.120 hectares, considerando espaços marítimos e terrestres, sendo considerado o maior parque marinho da América Latina.

2.1 Clima

Embora a Venezuela esteja inteiramente situada nos trópicos, o clima varia de planícies úmidas de baixa altitude, onde as temperaturas médias anuais variam de tão elevados como 28 °C, às geleiras e regiões montanhosas com uma temperatura média anual de 8 °C. A precipitação anual varia entre 430 milímetros na porção semi-árida do nordeste até 1.000 milímetros no delta do rio Orinoco do extremo oriente do país. A maioria das quedas de precipitação está entre junho e outubro (época do inverno); o restante mais seco e mais quente do ano é conhecido como "verão", embora a variação da temperatura ao longo do ano não é tão pronunciada como em latitudes temperadas.
O país divide-se em quatro zonas de temperatura horizontais baseadas principalmente na elevação, tendo os climas tropical, seco, temperado com invernos secos e polares (tundra alpina), entre outros. Na zona tropical as temperaturas são quentes, com médias anuais variando entre 26 e 28 °C.

3. Demografia

Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas na parte norte do país. Apesar de metade da área terrestre da Venezuela se situar ao sul do rio Orinoco, esta região contém apenas 5% da população. A língua nacional e oficial é o espanhol, mas existem também numerosas línguas indígenas e as línguas introduzidas pelos imigrantes.

3.1 Etnias


O povo venezuelano inclui uma rica combinação de heranças. Com o processo de colonização espanhola, houve uma miscigenação entre ameríndios, africanos e europeus (principalmente espanhois). A maioria da população hoje tem ascendência em um ou mais grupos citados anteriormente. A população se identifica da seguinte forma:

•    75,4%: multirracial (de qualquer tipo).
•    16,9%: descendentes de europeus.
•    2,8%: ascendência Africana.
•    2,7%: ameríndio.
•    2,2%: asian.

De acordo com um estudo genético de DNA autossômico, realizado em 2008, pela Universidade de Brasília (UnB) a composição da população da Venezuela é a seguinte: 60,60% de contribuição européia, 23% de contribuição indígena e 16,30% de contribuição africana. 

3.2 Religião 

Historicamente o catolicismo romano é a religião mais importante na Venezuela, situação que se mantém, uma vez que 85,7% da população identificam-se pelo menos nominalmente com esta denominação. A liberdade religiosa está consagrada na constituição da Venezuela, sendo o país tolerante face a outras religiões. A seguir ao catolicismo, destacam-se várias igrejas protestantes (12%) e pequenos grupos de judeus (sobretudo em Caracas e Maracaíbo) e muçulmanos. Alguns índios ainda praticam as suas religiões ancestrais.  

Catedral da Caracas

Primeira igreja construída em Caracas, por volta do ano 1641. Ali mesmo, foi batizado Simón Bolívar.

À semelhança do que acontece em outros países da América Latina praticam-se na Venezuela cultos sincrétios que são uma fusão de elementos das religiões indígenas, da religião dos descendentes dos escravos africanos e do catolicismo, como o culto de María Lionza.
4. Política

A Venezuela é uma república federal e presidencialista governada pela Constituição de 1999. Esta constituição consagrou a existência de cinco poderes: executivo, legislativo, judiciário, cidadão e eleitoral.
O poder executivo recai sobre o Presidente da República, eleito por sufrágio universal para um mandato de seis anos, podendo ser reeleito infinitamente, depois de referendada a emenda constitucional, por voto popular.

Palácio de Miraflores,
(local oficial de trabalho do presidente da Venezuela)



Ele é simultaneamente chefe de Estado e chefe de governo. É também o Comandante Supremo das Forças Armadas. Nomeia o Vice-Presidente da República e os ministros.
O poder legislativo reside na Assembléia Nacional. Os membros da Assembléia são eleitos para um período de 5 anos, podendo ser reeleitos para mais dois mandatos. 
O Supremo Tribunal de Justiça, órgão máximo do poder judiciário, é constituído por 36 membros eleitos para um mandato único de doze anos, sendo designados pela Assembléia Nacional.
Cada estado possui um governador e um Conselho Legislativo; o Distrito Capital tem um governador. O alcalde (prefeito) é a principal figura do poder municipal, sendo todos eleitos para um mandato de quatro anos.

4.1 Relações internacionais

Durante a maior parte do século XX, a Venezuela manteve relações amistosas com os países latino-americanos e ocidentais. As relações entre a Venezuela e o governo dos Estados Unidos pioraram em 2002 após o golpe de Estado na Venezuela de 2002, durante a qual o governo estadunidense reconheceu a presidência interina de Pedro Carmona.  



A Venezuela é uma das quatro nações no mundo, juntamente com a Rússia, a Nicarágua e Nauru, que reconheceu a independência da Abecásia e da Ossétia do Sul. A Venezuela foi um defensor da decisão da Organização dos Estados Americanos para adotar a sua Convenção Anti-Corrupção e está trabalhando ativamente no MERCOSUL para pressionar o aumento do comércio e da integração energética. Globalmente, buscando a formação de um mundo "multipolar", baseado no fortalecimento dos laços diplomáticos entre os países do Terceiro Mundo.
Toda a região a oeste do rio Essequibo (quase 60% do território Guiana) é reivindicada pela Venezuela como sendo parte de seu território subtraído indevidamente no século XIX pela Inglaterra, então potência colonial que administrava a antiga Guiana Inglesa. A disputa está em moratória. A região é denominada pela Venezuela de Guiana Essequiba.

4.2 Forças armadas

A Força Armada Nacional da República Bolivariana da Venezuela são as forças armadas da Venezuela. Ela inclui mais de 129.150 homens e mulheres. Os componentes das Forças Armadas Nacionais são: o Exército venezuelano, a Marinha venezuelana, a Força Aérea Venezuelana, a Guarda Nacional Venezuelana e a Milícia Nacional da Venezuela.


Em 2008, cerca de 600.000 soldados foram incorporados em um novo ramo, conhecido como Reserva Armada. O presidente da Venezuela é o comandante-em-chefe das forças armadas do país. As principais funções das forças armadas são defender o território nacional soberano da Venezuela, o espaço aéreo, as ilhas, a luta contra o narcotráfico, busca e salvamento e, no caso de um desastre natural, a proteção civil. Todos os homens que são cidadãos da Venezuela têm o dever constitucional de se inscrever nas forças armadas na idade de 18 anos, que é a idade de maioridade na Venezuela.

5. Divisão administrativa 

5.1 Estados

A Venezuela é uma república federal dividida em 23 estados, um Distrito Capital (que compreende a cidade de Caracas e a sua área metropolitana), as Dependências Federais (formada por 72 ilhas e ilhotas na sua maioria sem população humana) e um Território em Reclamação com a Guiana (Guayana Esequiba).

Os 23 estados da Venezuela são os seguintes
(entre parênteses figura o nome da capital de cada estado):

1.    Amazonas (Puerto Ayacucho)
2.    Anzoátegui (Barcelona)
3.    Apure (San Fernando de Apure)
4.    Aragua (Maracay)
5.    Barinas (Barinas)
6.    Bolívar (Ciudad Bolívar)
7.    Carabobo (Valencia)
8.    Cojedes (San Carlos)
9.    Delta Amacuro (Tucupita)
10.    Falcón (Coro)
11.    Guárico (San Juan de Los Morros)
12.    Lara (Barquisimeto)
13.    Mérida (Mérida)
14.    Miranda (Los Teques)
15.    Monagas (Maturín)
16.    Nueva Esparta (La Asunción)
17.    Portuguesa (Guanare)
18.    Sucre (Cumaná)
19.    Táchira (San Cristóbal)
20.    Trujillo (Trujillo)
21.    Yaracuy (San Felipe)
22.    Vargas (La Guaira)
23.    Zulia (Maracaibo)
5.2 Regiões

Os estados da Venezuela encontram-se agrupados em nove regiões administrativas, que foram criadas a partir de um decreto presidencial de 1980.

6. Economia 

Bolsa de valores de Caracas 


 A economia da Venezuela passou, depois da Primeira Guerra Mundial, de uma economia essencialmente agrícola para uma economia centrada na extração e exportação de petróleo. É esta a atividade que continua a dominar, sendo responsável por cerca de um terço do PIB, por cerca de 80% das receitas de exportação e por mais de metade do financiamento da administração pública. Os responsáveis venezuelanos estimam que o PIB cresceu 2,7% em 2001. Um forte crescimento nos preços internacionais de petróleo alimentou a economia, depois da grave recessão de 1999. A Venezuela participa também da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

Sede da Petróleos de Venezuela


Apesar das riquezas geradas pelo petróleo, 37,9% da população venezuelana ainda vive abaixo da linha de pobreza (final de 2005, est.); seu coeficiente de Gini foi estimado pela ONU em 48,2 (2003), um dos trinta piores resultados no planeta. Países que possuem produção petrolífera muito acima de seu consumo, e baseiam sua economia nisso (exportando o petróleo), costumam ter sua riqueza extremamente mal distribuída (geralmente concentrada nas mãos de uma pequena elite), e não desenvolvem outros potenciais econômicos pela facilidade demasiada que a extração de petróleo proporciona, e a Venezuela não é exceção.

7. Infraestrutura

 Estádio Olímpico
(La Universidad Central da Venezuela)


 Estádio multi-esportivo, mais usado para a prática do futebol, localizado em Caracas, na Venezuela.
Foi o estádio-sede dos Jogos Pan-Americanos de 1983. Com capacidade para 27.000 espectadores, o clube Deportivo Italia manda suas partidas no local, além do estádio ser usado em algumas partidas da Seleção Venezuelana de Futebol, para prática de outros esportes como o rugby e para shows musicais.
Foi remodelado e ampliado para a Copa América 2007, com capacidade atual para 40. 000 espectadadores

Estádio Monumental de Maturín
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O Estádio Monumental de Maturín é um estádio de futebol localizado na cidade de Maturín, na Venezuela.
Com capacidade para 52.796 espectadores, é o maior estádio de futebol da Venezuela. Foi uma das sedes da Copa América 2007

Rio Orinoco


A maior ponte em águas fluviais do mundo.

7.1 Educação

A educação na Venezuela é gratuita, apesar das várias críticas contra este sistema. É obrigatória da educação primária até a educação secundária, que normalmente é dos 6 aos 15 anos. Os estudantes das escolas públicas normalmente vão para aulas em turnos. 
A população estudantil e os recursos do governo investidos na educação cresceram, e mesmo a educação sendo obrigatória muitas crianças não vão para a escola por causa da pobreza, pois precisam trabalhar para ajudar nas despesas da família. É estimado que 20% da população não tenham recebido uma educação formal.
O Ministério da Educação se esforça para adaptar o currículo para a demanda da crescente tecnologia da sociedade, expandindo a educação obrigatória e melhorando as qualificações dos professores.

7.2 Saúde 

A mortalidade infantil na Venezuela estava em 16 mortes a cada 1000 nascimentos em 2004, muito mais baixo do que a média da América do Sul. Má nutrição de crianças atinge 17%, com Delta Amacuro e Amazonas tendo os piores índices. De acordo com as Nações Unidas, 32% dos venezuelanos não possuem saneamento adequado, principalmente aqueles vivendo em áreas rurais. As doenças variam desde febre tifóide, febre amarela, cólera, hepatite A, hepatite B e hepatite D, presentes em todo o país. Apenas 3% dos doentes são tratados; a maioria das grandes cidades não tem instalações de tratamento suficientes. 17% dos venezuelanos não possuem acesso a água potável.
Turistas que vão para a Venezuela são avisados para obterem vacinação para as várias doenças do país.  Em uma epidemia de cólera nos anos de 1992 e 1993 no Orinoco Delta, os líderes políticos da Venezuela foram acusados de colocar a culpa na raça dos doentes (como se alguma característica da raça tenha os feito ficarem doentes) para retirar a culpa das instituições do país, e assim agravando a epidemia.
O governo está tentando criar um sistema de saúde nacional e universal que seja gratuito.

8. Cultura

O povo venezuelano inclui uma rica combinação de heranças. Aos ameríndios originais e aos espanhóis e africanos que se lhes juntaram depois da conquista espanhola, vagas de imigração durante o século XX trouxeram quantidades apreciáveis de italianos, portugueses, árabes, alemães e outros, provenientes dos países limítrofes da América do Sul. Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas na parte norte do país. Em quanto que quase metade da área terrestre da Venezuela se situe a sul do rio Orenoco, esta região contém apenas 5% da população. Mais de 96% da população identifica-se como católica. Outras igrejas, em especial, a protestante, compõem o restante.

8.1 Arquitetura

Infelizmente, Venezuela é um dos poucos paises de América Latina que carece da tradição artística pré-colombiana de outros países. No período colonial prevaleceram as variantes arquitetônicas européias da época e, durante o século XVII construiram-se diversos prédios barrocos, dos quais ficaram poucas mostras, entre os que destacam-se a Catedral, o Templo de São Francisco e a Candelária em Caracas.

Quanto as edificações coloniais de caráter civil, desenharam-se de acordo aos padrões importados de Andalucía, quer dizer, portões ornamentados em pedra lavrada e gelosias de madeira. Durante a segunda metade daquele século e graças á bonanza econômica construiram numerosos casarões e fazendas, de acordo com os estilos europeus, assim como predios públicos de estilo neo-clássico, sobre tudo no centro de Caracas.

8.2 Música

Sobre a música pré-colombiana da região tem-se muita pouca ou nenhuma informação. Com a chegada dos espanhóis e, posteriormente, com a incorporação de rítmos de origem africana e influênciasnativas, foi sendo criado a nova identidade musical do país.
O rítmo mais característico é o "joropo", que tem a sua origem nos Llanos, mas aos poucos conquistaram o resto do país. Para a sua execução utiliza-se a harpa, ou quatro – pequenas guitarras de quatro cordas – e os maracás, sem esquecer das divertidas letras das canções.
Nos anos 30 fundou-se a Orquesta Sinfônica da Venezuela e posteriormente, a Orquesta Filarmônica de Caracas, entre outras muitas. É frequente que nas praças, igrejas e parques sirvam de cenário para estas orquestras.

8.3 Artes Plásticas

Muito antes da chegada dos espanhóis existiam, como na música, manifestações pictóricas. Os trabalhos que sobreviveram o passo do tempo são, óbvio, os petroglifos que encontrn-se en numerosas rochas ao longo do país todo. Os mais impressionantres localizan-se na região da costa central, entre Barquisimeto e Caracas a ao longo do Rio Orinoco e o rio Caroní. Um dos melhores exemplos é o Cerro Pintado, perto do Porto de Ayacucho.
Quanto aos escultores, Francisco Narváez é considerado como o primeiro escultor moderno. Pode ser dito que a escultura teve as suas origens tardiamente, que dizer, a princípios do século XX.

8.4 Gastronomia 

Conhecer a gastronomia venezuelana é submergir num mundo de aromas e sabores que descrevem uma cozinha de gostos fortes e de cores chamativas.
A gastronomia é caracterizada pelo uso do milho, da mandioca, da banana, do pimentão, de grãos e aves variadas, resultando em pratos de sabores únicos e extraordinários.
Os pratos mais representativos são o Pabellón Criollo, a Arepa, a Hallaca, a Cachapa, as empanadas de farinha de milho e o "fervido" de galhinha, carne ou peixe.

8.5 As artes

A evolução da cultura contemporânea venezuelana é derivada das raízes pré-hispânicas, hispânicas e africanas, consolidadas no período colonial A especificidade cultural foi conseguida com um intenso processo de transculturação e mestiçagem.
A um legado cultural de diversas etnias indígenas, com sua arte e uma rica tradição oral (em especial nas regiões andinas, nas áreas de montanhas do litoral, nas savanas dos LLanos e na selva amazônica), foi somado o aporte lingüístico, arquitetônico, artístico, e mobiliário dos conquistadores e colonizadores espanhóis, originados em sua maioria da Andalucía, Castilla e Extremadura (regiões da Espanha).
Tudo isso acrescentado de contribuições significativas das culturas africanas na música, artes pictóricas e na magia. A cultura venezuelana também foi enriquecida, no século XIX, por outras corrente culturais das Antilhas e da Europa, principalmente de origem francesa.

8.6 Esportes

Os três esportes mais importantes desse país caribenho são, nessa ordem, o beisebol, o futebol, o basquete e o boxe.
No beisebol destacam Alfonso “Chico” Carrasquel, de grande habilidade adaptando-se rapidamente ao beisebol das grandes ligas. Junto com ele se destacou Omar Vizquel.

 

4 comentários:

  1. Vivemos em um mundo em que se acredita que o homem esta na frente de tudo, acho que deveriam dar uma olhadinha neste blog. Para tudo tem um limite na história humana, veja neste blog http://adventmedidas.blogspot.com.br/

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